Contactos pessoais são as fontes mais credíveis (Diario de Noticias)

diario noticiasOs jornalistas confiam, sobretudo, nos seus contactos pessoais. De acordo com o estudo Jornalistas e Empresa. Pistas para uma relação necessária, ontem apresentado, 77,3% dos 238 chefes de redacção e editores de secção inquiridos referem os contactos pessoais como as fontes mais credíveis para obter informação relativa a empresa e instituições. A seguir surgem os departamentos de comunicação das empresas, sendo que os porta–vozes oficiais apenas transmite confiança a 35,7% dos jornalistas. Em último lugar surgem as páginas de Internet das empresas (18,1%).

O estudo, realizado pela Cidot Estúdio de Comunicação, analisou ainda a forma como os jornalistas preferem receber a informação sobre empresas e instituições. O correio electrónico foi apontado por 80,7% dos inquiridos como o meio mais prático para recepção de informação, sendo que também é através deste meio que a esmagadora maioria dos jornalistas (97,5%) afirma receber habitualmente as informações. E 70,6% refere que prefere receber o correio electrónico na sua caixa de correio pessoal e não no da secção em que trabalha.

Quanto ao volume de comunicados de imprensa recebidos diariamente, a média situa-se nos 38, embora a distribuição varie entre os 33 e os 37 referidos pelos correspondentes e jornalistas de imprensa escrita e os 46 e 47 assinalados pelos profissionais de televisão e rádio, respectivamente.

Analisando a qualidade da informação enviada através das notas de imprensa, os responsáveis editoriais inquiridos consideram que 21% dos comunicados recebidos são publicáveis, ou seja, a esmagadora maioria não é útil para a divulgação da informação que se pretende comunicar.

Por outro lado, 57,6% dos inquiridos considera que devido ao número de comunicados de imprensa recebidos, normalmente não tem tempo para os analisar e determinar quais os mais interessantes. 71% dos jornalistas considera que metade ou mais dos eventos ou acções informativas para que são convidados têm efectivamente interesse e cerca de 28% refere que se justifica a deslocação ao evento, destacando três razões: obtenção de declarações dos protagonistas, obtenção de recursos extras para elaborar a informação e possibilidade de ter uma visão diferente da dos outros jornalistas.

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